All I Need Is a Book: Resenha - Série "The Flash" S01E05 "Plastique"

1 de dezembro de 2014

Resenha - Série "The Flash" S01E05 "Plastique"

   Título: The Flash

   Episódio: S01E05 - Plastique

   Gênero: Ação, Aventura, Drama

   Transmissão: CW (EUA)
                         Warner Channel (BRA)

   Temporadas: 1 (presente)

   Classificação:


  



  Já percebi que é comum os episódios de The Flash começarem de maneira bem semelhante. Barry em geral está fazendo qualquer coisa acompanhado por pessoas que o farão refletir sobre algum aspecto de sua vida e logo é interrompido quando ele tem que sair pra salvar alguém e/ou deter algum aspirante a vilão. Isso não chega a ser totalmente negativo, sabe, não é muita repetição e trata-se de um bom meio para introduzir plots, o vilanesco, em que conhecemos a próxima ameaça ao Flash e o emocional, em que Barry lidará com problemas de sua vida pessoal.

  Este ep. segue a linha que se iniciou em seu antecessor ao falar de amizade. Desta vez, no entanto, não é focado no relacionamento de Barry com Cisco e Caitlin, mas sim com Iris West. E nada de Felicity Smoak para nos brindar com sua graça. Ele, devido à intervenção da garota de TI, está sendo mais claro a respeito de seus sentimentos por Iris. Não que isso signifique que Allen finalmente vai se declarar, mas já um avanço. Voltaremos a isso depois.

Bette, a meta-humana Plastique e Barry Allen

  O problema da vez é uma ruiva misteriosa com poderes atípicos. E ao salvar um civil que estava no lugar errado e no momento errado, o Flash acaba encontrando-se frente a frente com Iris, que agora está mais determinada do que nunca a seguir blogando sobre o Raio. O inesperado fica por conta do envolvimento súbito do exército, que assume as investigações sobre a tal ruiva. É, então, claro que a equipe do S.T.A.R. Labs não ia ficar de fora. Barry consegue localizá-la e descobre que ela (surpresa!) também é uma meta-humana. 

  Só que ela não quer roubar ou destruir a cidade, ela apenas está perdida e, sem controle dos seus poderes, assustada. Nosso heroi, obviamente, quer ajudá-la, e tem que enfrentar um general do exército que apesar de humano, tem as mais inumanas das morais. General Wade Eiling é uma antigo conhecido de Dr. Wells e aparentemente um fã de métodos um tanto quanto controversos quando quer obter alguma coisa. 

  Gostei muito de finalmente terem colocado um meta-humano que não é um vilão pura e simplesmente do mal. Colocar como mais uma ameaça, outro humano, desta vez alguém com influência e poderes legítimos e legalizados (mesmo que seus propósitos não o sejam) pode levar o seriado a caminhos interessantes, torço para que saibam utilizá-lo.

Cisco sendo Cisco

  O lado cômico se faz presente com Cisco e Joe, que não só me arrancaram risadas como o primeiro rendeu um belo momento vergonha alheia. Já é muito fácil gostar desses dois. E Grant Gustin também consegue interagir muito bem com os dois (Carlos Valdes e Jesse L. James, respectivamente). A cena em que o detetive revela para Barry que sempre soube que ele era apaixonado por Iris foi a minha atuação favorita do ep.




  O tom dramático do final do episódio foi o que me desagradou. Após uma conversa com o Raio (que, aliás, contou com um bando de demonstrações desnecessárias de sua rapidez), Iris acaba discutindo com Barry pois este ainda tenta dissuadi-la de continuar com o blog. Todo o papo de ''Nem todas as amizades duram para sempre. O que dura é a dor quando a pessoa vai embora" me pareceu meio exagerado pois aposto que esses dois vão acabar voltando aos bons termos já no próximo capítulo.

  Ainda temos como cena final a aparição do gorila Grodd. Eu geralmente não daria muita atenção ao fato mas bastou uma olhada nos comentários para perceber que se tratava de algo grande. Não sei do que se trata já que nunca acompanhei os quadrinhos, mas já fiquei super curiosa. E que venha logo o gorila!

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